Copywriting do documentário “A Travessia”

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(Março de 2012, São Paulo, Brazil)
(Versão PDF)

2012 color digital 8☓40 min
Legenda Chinês, eletrônica em Português

Script: Yanjun Zhang
Tradutor: Link Zhang e Viviana Zhang
Narração: Linjie Xiao

Sinopse: Jornalista e fotógrafo chinês Yanjun Zhang enfrenta mil e um obstáculos e armadilhas de pessoas má intencionadas durante a sua jornada fotográfica à Amazônia. Diante de inúmeras mudanças de planos e séries de contratempos, transitou o foco para o crescimento e educação dos filhos. O documentário revela o brilhantismo humano diante da “mistura étnica” através da transformação do Sonho à Amazônia para uma família brasileira experienciada pelo fotógrafo Yanjun Zhang.

Ideia principal: Yanjun Zhang foi o primeiro fotógrafo chinês a falar sobre a integração brasileira dos migrantes. No Brasil, as conquistas por um “descobridor” tornava-se uma temática de expressões artísticas cada vez mais recorrente. No seu documentário de 320 minutos “A Travessia”, Yanjun Zhang mais uma vez narrou, cheio de paixão, essa história pouco conhecida. Os personagens centrais da história são Yanjun Zhang e sua esposa Linjie Xiao. Em 2000, a autorização do Ministério da Cultura da China para introduzir expressões artísticas latinas-americanas e de samba para o cenário chinês. Nessa época, o Brasil já abrigava cerca de 250 mil chineses continentais, vindos de formas clandestinas e sem identidade, trabalhando, aqui, com negócios de contrabando e vendas de pequeno porte. A ideia que o Brasil tinha acerca da China ainda se resumia na Rota da Seda como descrita por Marco Polo. Assim que pousaram em São Paulo, o casal imediatamente comprou os direitos de apresentação de uma conhecida escola de samba para aquele ano, planejando assim o “Carnaval com tematização chinesa”. Eles deram início a uma série de eventos que estabeleceram a “frente cultural oriental”. Primeiramente, fundaram em São Paulo a Revista Recurso, estabelecendo em conjunto à Administração Geral da Imprensa e Publicações da República Popular da China um canal binacional de negociações para direitos autorais literários. Laboriosamente, administravam a fortaleza transcultural. Mesmo quando os feitos de Yanjun Zhang acabaram ganhando a confiança dos brasileiros, não colocou a mente para estudar a comercialização de bens culturais, nem como aumentar a sua capacidade de sobrevivência baseada nas experiências obtidas. Assim, mesmo depois de dez anos – em 2010 -, Yanjun Zhang e sua esposa ainda não conseguiram se firmar, retornando, assim, à China.

Introdução

Em 1999, o Ministério da Cultura da China decidiu introduzir apresentações de samba. Para isso, designou-me para realizar estudos de campo no Brasil. Aproveitando a oportunidade, Yanjun Zhang planejou, então, a sua filmagem da Amazônia. Assim, viemos ao Brasil juntos.

I. Chegando com pé esquerdo

Pisando em solo brasiliense, não falávamos português. O tradutor era um imigrante chinês que o consulado chinês recomendou. Por precaução, Yanjun Zhang contratou mais tarde, por diversas vias, adicionais quatro tradutores. Ao longo das visitas e apresentações das escolas de samba na China, Yanjun Zhang travou a mira no Carnaval, decidindo documentar aquilo em filmagem. O Carnaval no Brasil ocorre de forma anual, tendo as filmagens monopolizadas pela Rede Globo. Para conseguir uma espécie de passe de filmagem, fundamos em São Paulo a Revista Recurso [ref]“RevistaRECURSO” é uma revista cultural, ISSN 1994-4314. A revista tem como objetivo publicar e divulgar pesquisas sobre questões sociais contemporâneas, publicando artigos severos de nível acadêmico em linguagem compreensível para os ativistas sociais. Este esforço alia-se ao programa de divulgação simultânea de imagens do fundador e a outras atividades com o mesmo propósito.[/ref], compramos os direitos de apresentação de uma escola de samba [ref]G.R.E.S. Águia de Ouro.[/ref], contactando grupos da China especializados em dança do leão, Yangge, pipas, entre outros. Com isso, organizaram o enredo “Quem Tem Olho Grande Já Entra na China”, baseado na cultura imperial chinesa. Seguindo o cronograma da organização do Carnaval, todas as escolas apresentaram seus desfiles em ordem. Descobrimos, então, que todos os artistas chineses que contactamos foram substituídos por imigrantes chineses locais. O diretor da escola de samba Sidnei Carriuolo Antonio ironizou: “você tem cinco tradutores. Deveria perguntar a eles.”

II. Mudança de planos

Durante o contato com a escola de samba, entendemos que o Carnaval é uma “Festa” brasileira. Além disso, existem diversas “Festas” que ocorrem de diversas formas. Estas Festas servem como um instrumento de harmonização para a sociedade brasileira, servindo um papel importante no cotidiano brasileiro. Inconformado com os prejuízos sofridos no Carnaval, Yanjun Zhang formulou outro projeto, com intuito de descrever elementos culturais simbólicos brasileiros como Samba, Futebol, Café e Churrasco através da método da imagem perceptiva [ref]O método da imagem perceptiva é um método de fotografia fundado por Yanjun Zhang, que pressupõe a previsão racional, através da aquisição “envolvente” e captura rápida em gravação “não planejada”. Esse método pode lidar efetivamente com situações repentinas, combinando narrativas perceptivas para criar imagens à mão livre com recursos documentais. A “Imagem sensual” e o “filme de imagem” constituem o conceito de gravação de imagem de Yanjun Zhang. (Veja os documentários “巴西艳情”, traduzido como “Brasil Erótica” e “天杰地灵”, traduzido como “Paraíso do Mistério”)[/ref], produzindo a série documental Charme da Cultura[ref] O Charme Cultural é um projeto de comunicação em vídeo. Como estudo de caso, a comparação cultural e novo método de filmagem, o objetivo é usar o vídeo de gravação perceptual de Yanjun Zhang para explorar a influência da cultura étnica e sua herança no desenvolvimento da sociedade humana e descrever o poder da cultura. (site do projeto: https://charmculture.org)[/ref], sendo distribuída na China. Dessa vez, Yanjun Zhang não contratou tradutores. Ao invés, utilizou a máquina de tradução [ref]Um tradutor de texto desenvolvido por Yanjun Zhang que permite tradução entre oito idiomas diferentes. O tradutor foi posteriormente atualizado para intérprete simultâneo e tornou-se um projeto de cooperação comercial entre Yanjun Zhang (BOA Company) e o Polycom Bank of America.[/ref] desenvolvida na China, comunicando-se através de texto escrito. Ele pediu a encomendação de um jeep customizado com a Chrysler US, comprando no Brasil veículos todo-o-terreno Chevrolet e utilitário Ford, além de equipamentos de aventura. Yanjun abertamente recrutou uma comitiva de três brasileiros, todos fotógrafos. Foram instalados múltiplas câmeras por veículo, gravando de forma panorâmica e ininterrupta, registrando a filmagem final em um central de registros através de conexões via rádio. A equipe foi, então, formada. Três veículos, sendo o último da coluna o jeep todo-o-terreno de Yanjun Zhang. Partindo de São Paulo, passando por Santos e Peruíbe, o trajeto continua rumo ao sul, seguindo o litoral Atlântico.

III. Colheita inesperada

Paramos em Cananéia. Trata-se de uma pequena cidade, antigamente indígena e cercada pela linda praia intocada do Oceano Atlântico. A música dos fandangueiros atraiu atenção de Yanjun Zhang. Rapidamente que sua mente estava a delírio. Sua capacidade profissional e a atitude sincera logo conquistou a confiança da população local. Eles contaram ao Yanjun Zhang sobre os garimpeiros que chegaram à Cananéia no século XV e também forneceram um mapa desenhado a mão. Segurando esse mapa com a rota dos garimpeiros, ele exclamou com animação: “Era isso que eu estava procurando…”

IV. Uma família de três

Deixando a Cananéia, o caminho seguiu-se pela estrada meandrosa. Decidimos explorar a porção ocidental brasileiro, em busca dos Pantaneiros descendentes dos garimpeiros. Adentrando em uma região de bacia de água doce, um acidente de carro encalhou-no em Blumenau. O automóvel danificado foi enviado para conserto na melhor oficina da cidade. Os mecânicos nunca viram algo similar, estudando ao mesmo tempo que trabalhavam, por aproximadamente um ano. Nesse meio tempo, nasceu o nosso filho Link, colocando uma pausa na jornada. Blumenau é uma cidade localizada no meio de um vale, cujos habitantes possuem forte descendência alemã. O símbolo da cidade é o evento anual do Oktoberfest, sendo o segundo maior evento no Brasil, logo atrás do Carnaval. Tal feito é, de certa forma, “atribuído” às enchentes periódicas e às características culturais herdadas dos alemães. Monumentos históricos e construções de valor cultural são frequentemente restaurados. O primeiro Oktoberfest ocorreu em 1984, com intuito de construir uma história blumenauense que as águas das enchentes não são capazes de levar. O tema recorrente de todo ano é o estabelecimento da família e vida. Depois de voltar da filmagem do Oktoberfest e muita cerveja, Yanjun monologa: “Por que acho que somos um pouco parecidos com Blumenau (Hermann Bruno Otto Blumenau)?”

V. Adentrando no Pantanal

Reagrupados, de volta à estrada novamente. Indo em direção ao oeste, chegamos em Miranda. A cidade foi a última parada dos garimpeiros. Continuando o caminho, chegaria no Pantanal. Muitos já entraram por aqui; poucos voltaram. Aqui, encontramos por coincidência um pantaneiro. Seu nome era Nelson, um “boiadeiro” muito experiente. Yanjun Zhang fez uma série fotográfica dele, e o entrevistou. Nelson, depois, convidou Yanjun para acompanhar a sua boiada. Foram usados diários de campo, impressões subjetivas, gravadores, GPS, filmadoras analógica-digitais, máquinas fotográficas e mapa de fazendas do Pantanal disponibilizadas pela EMBRAPA, a fim de desvendar o estilo de vida dessas pessoas que ainda dependiam do ritmo da natureza para viver. Por essa experiência, Yanjun Zhang decidiu incluir Pantanal na Travessia. A comitiva brasileiro não conhecia o local, mas foi fácil conseguir informação com os habitantes locais. Eles não contaram ao Yanjun Zhang o que aprenderam dos moradores locais; ao invés, ocultavam e convenciam Yanjun de que aquilo tudo não era importante. O alojamento foi organizado pela comitiva através dos habitantes locais, contendo duas residências. Na porta de uma delas havia uma cobra venenosa. O guia local Alexandre disse: “Duas cobras, um macho e uma fêmea. Sinal de boa sorte aqui”. Yanjun Zhang fcou animado quando ouviu e disse: “continuamos”.

VI. Aventura na selva

Percebemos que somos o estrangeiro quando entramos em contato com uma natureza intocada pela primeira vez. Aqui, os animais são os donos. A floresta Amazônica é um labirinto de fauna e flora exótica, um mundo dos animais, não humanos. Fomos obrigados a reconhecer perigos pelo olfato e a fazer pazes com animais, tudo isso em um estado de alto estresse contínuo. A comitiva e os guias foram aos poucos saindo de um em um, equipamentos não-tripulados deixados para trás e veículos utilitários abandonados. O Jeep dirigido por Yanjun Zhang virou a nossa casa. GPS parou de funcionar, rádio de onda-curta [ref]O RT-654A/TRC-77 é uma estação de rádio militar especialmente desenvolvida para o “reconhecimento de longo alcance” do Exército. Foi desenvolvido pelo Laboratório de Defesa Eletrônica do Exército gerenciado pela Sylvania Corporation dos EUA. Possui um receptor de seis canais muito sensível e um transmissor independente de seis canais, com fonte de alimentação de 12VDC e sua faixa de frequência de 3-8 MHz. Consegue receber sinais de onda contínua e sinais modulados analógicos e enviar sinal de onda contínua.[/ref] deixou de receber mais sinal, combustível durava no máximo mais 10 dias. O que importa agora não são mais fotos, e sim a sobrevivência. Dirigindo em um ambiente cujo terreno era moldado por plantas flutuantes, a mudança era regra. Não tinha estradas para seguir, nem um norte para guiar. Quando sob ameaça iminente, Zhang apertava a câmera quase que por instinto. Para evitar emboscadas, o veículo não podia parar. Ao anoitecer, a neblina recorrente era iluminada pelos faróis, criando um clarão em frente ao veículo. Yanjun diz num tom de calmaria artificial: estamos dirigindo às cegas [ref]Situações extremas em que a condução não pode ser vista visualmente. Essa é uma piada que Yanjun Zhang conta para aliviar a pressão psicológica. Uma aeronave emprestada é pilotada inteiramente por instrumentos.[/ref]. O carro foi parado em um campo relativamente aberto e, depois de certificar que as câmeras e o central de registro estavam em funcionamento, Yanjun desceu do veículo para espalhar um círculo de enxofre ao redor, e foi em busca de água e comida com seu facão. Na volta, estava acompanhado de um indígena. Yanjun explica que sofreu um ataque, e foi esse indivíduo que o salvou. Fomos levados para uma tribo indígena. São muito amigáveis. Aprendemos muitas habilidades úteis, como fazer tochas a base de óleo animal, espantar animais por meio chacoalhamento das árvores, produção de repelente natural, sinalizar neutralidade com animais, entre outros. Encontramos uma planta específica que, através de métodos artesanais, era capaz de produzir combustível. Os nativos ajudaram-nos a montar uma antena, colocando o rádio em funcionamento. Recebemos sinais do mundo afora.

VII. Território próprio

De volta a São Paulo, semelhantes andavam por todo canto. Sentimos que era, finalmente, nosso território. Toda precaução que tínhamos com os chineses também foi desaparecendo. Antes, vivíamos em hotéis. Mas, agora que somos uma família de quatro integrantes, viver em hotéis tornou-se imprático. Mesmo sabendo dos perigos submersos, ainda sim alugamos uma casa de um chinês, seguindo as “regras” [ref]Existem três tipos de moradias brasileiras: “casa” é uma habitação autoconstruída, geralmente uma estrutura independente de dois andares. Podem ser desde luxuosas até simples; “Apto” é um prédio alto administrado por uma empresa imobiliária e oferece serviços de segurança; “Condomínio” é uma comunidade residencial com serviços de segurança pública. A lei brasileira estipula que o aluguel de casas deve ter um fiador local. O aluguel de uma casa na China não exige fiador, o preço é alto, um depósito é pago e um contrato formal de locação não é assinado. Tal conduta não é protegida por lei, então incidentes de roubo de “conluio interno e externo” ocorrem frequentemente.[/ref]. O locador é de Shandong, e o imóvel era uma casa de dois andares com garagem subterrânea. No andar de baixo, eram duas salas, e no de cima, três quartos e uma oficina. Atrás era um pequeno quintal, seguido por uma segunda estrutura de dois andares, tendo no primeiro andar uma cozinha, e no segundo a lavanderia. Ao anoitecer de um certo dia, ao voltarmos de uma filmagem, deparamos a casa de portas abertas. Correu para fora duas pessoas, sinalizando com pistolas para Yanjun descer do carro. O veículo foi levado junto com todo equipamento e passaportes deixados nele. Poucos dias depois, fizemos a mudança para um apartamento na Avenida Paulista. O dono do imóvel, dessa vez, foi um brasileiro. Possuía um espaço de jardim, seguranças e porteiros, câmeras de vigilância 24 horas e sem ponto cego. Descobrimos que no edifício, também, moravam chineses. Já em outro dia, ao chegarmos em casa, tudo estava impossivelmente bagunçado. Os discos rígidos dos computadores e de armazenamento sumiram, todas as maletas protegidas por senha foram abertas à força, e todos os documentos importantes desapareceram. Não foram levados uma nota de dinheiro sequer. Na mesma noite fizemos a mudança para uma flat. Não demorou muito para o carro, de novo, sumir. As câmeras de segurança mostraram que o ladrão era um funcionário do flat. Mas por mais inacreditável que fosse, não se tinha registros nem informações desse funcionário. Roubos e assaltos consecutivos, arquivos e registros conseguidos a riscos de vida foram, aos poucos, sendo perdidos. Quando visitamos o Padre Yanzhao He [ref]O padre Yanzhao He, natural de cidade Zhengding, Hebei, foi levado a Roma pelo bispo Chen Qiming quando era jovem, onde entrou na Universidade Católica. Em 1955, veio ao Brasil para participar da Assembléia Eucarística, sendo hóspede especial da Santa Sé. Em 2000, ele conheceu o Yanjun Zhang através da apresentação do Sr. Xie Ai, filho do general do Kuomintang Xie Jiaju, que vivia no Brasil e criaram uma amizade que ultrapassa a diferença de idade. Em 13 de março de 2016, o padre Yanzhao He faleceu aos 91 anos por causa de doença.[/ref], logo de cara Yanjun desesperadamente perguntou: o Deus brasileiro protege chineses como nós? Desnorteado, o Padre respondeu que sim. O caminho de volta foi mergulhado em um silêncio inquietante. A noite, Yanjun disse: Vamos voltar para China.

VIII. Tratados como indígenas

Fomos para Cananéia, Blumenau e Pantanal novamente para fotografar. Yanjun Zhang queria usar essas imagens de refilmagem para justificar a nossa experiência no Brasil. A nossa história atiçou os interesses da China. Em 2010, o Ministério da Cultura da China planejou um projeto para realizar uma exposição das nossas filmagens na China [ref]A Exposição e Seminário de Cultura Cinematográfica “O Charme da Cultura”, feito para acadêmicos sino-brasileiros foi instituído pelo Ministério da Cultura em 2009 e 2010, com o apoio da RevistaRECURSO e do Centro Nacional de Literatura e Arte Popular do Ministério da Cultura, Centro de Pesquisa Documental da China, Diretor de Publicação da Shaanxi Normal University e apoio da Embaixada do Brasil na China, do Escritório Cultural da Embaixada da China no Brasil no papel. A publicação foi realizada no Museu de Arte de Xi’an de 20 a 26 de agosto de 2011.[/ref]. O assistente de filmagem do Yanjun Zhang e piloto de helicóptero Flávio e sua esposa também foram convidados à China para participar dessa exposição. Mas o que a mídia mais se importava era aquilo que, na visão deles, caracterizava uma indistinguibilidade entre nós e os indígenas nativos do Brasil, chegando a questionar detalhes a respeito. Meu filho perguntou: “nós somos os indígenas que eles falam?” E eu respondi: “não”. Um dia, Yanjun Zhang falou: “Vamos voltar ao Brasil…”

Desfecho

Hoje, o filho e a filha já estão na faculdade. Comecei a experimentar diferentes culinárias. Yanjun Zhang faz trabalho voluntário em uma igreja católica todo feriado. Ele não foi batizado.

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